Amizade

Não estou aqui pra falar de meninas que só se juntam no banheiro para fofocar sobre a vida dos outros ou de garotos que só querem fazer disputas para se afirmar em determinado grupo. "Amigos" assim a gente encontra em qualquer rua, colégio. Ser amigo assim é fácil, muito fácil. Não se está nem aí, encontra de vez em quando, não sabe dos problemas, o que agoniza, machuca, o que faz mal. Do que aquele, que você diz ser amigo, gosta? O que ele quer? Qual a maior dificuldade pela qual ele passa? O que o artomenta? Essas respostas você não sabe, mas na frente dos outros, são melhores amigos. Simples, cômodo, qualquer um consegue.
Quero falar é daqueles quase irmãos, que nos ajudam a caminhar, a crescer, a levantar. Pessoas que, às vezes, nos querem melhor do que nós próprios. Carinhosos ou severos, positivos ou negativos (ou mesmo realistas), aqueles que representam o alguém para nos alertar do caminho errado no qual estamos entrando, mesmo que sejamos teimosos a ponto de permanecer. E é quando a coisa começa a complicar: ser amigo de verdade, ter um sentimento enorme, incondicional, um desejo de ver aquela pessoa crescendo, sendo feliz, realizando os sonhos, e saber que sim, você fez parte daquela história. Você ajudou, batalhou, falou a verdade quando mais ninguém o fez, equilibrou.
Pense bem no que você tem feito de seus amigos, se tem lhes dado a assistência necessária, se tem compartilhado as suas alegrias e problemas, havendo reciprocidade. Isso é tudo muito difícil, exige uma maturidade muito grande de ambas as partes para que possam ter um relacionamento estável, de parceria e cumplicidade. Brigas? Claro, mas acima de tudo prevalece o afeto, o carinho, o sentimento. Não é pra quem quer, é pra quem pode...
(li um texto no blog da Mayara S., e apesar de ter mudado um pouco, é essencialmente isso, então queria deixar um beijo pra ela também, pelos lindos textos que ela coloca no blog.)
*: /cih

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